Os Tornos de Vara foram
muito utilizados durante a idade média e continuaram a ser utilizados até o
século 19 por alguns artesões. Nesse sistema de torno a peça a ser trabalhada
era amarrada com uma corda presa numa vara sobre a cabeça do artesão e sua
outra extremidade era amarrada a um pedal. O pedal quando pressionado puxava a
corda fazendo a peça girar, a vara por sua vez fazia o retorno. Por ser fácil
de montar esse tipo de torno permitia que os artesões se deslocassem facilmente
para lugares onde houvesse a matéria prima necessária para eles trabalharem.
A necessidade por uma velocidade contínua
de rotação fez com que fossem criados os Tornos de Fuso. Esses
tornos necessitavam de duas pessoas para serem utilizados (mais, dependendo do
tamanho do fuso), enquanto um servo girava a roda o artesão utilizava suas
ferramentas para dar forma ao material. Esse torno permitia que objetos
maiores e com materiais mais duros fossem trabalhados.
Com a invenção da máquina a vapor por
James Watt, os meios de produção como teares e afins foram adaptados à nova
realidade. O também inglês Henry Moudslay adaptou a nova máquina a um torno
criando o primeiro torno a vapor.
Essa invenção não só diminuía a
necessidade de mão de obra, uma vez que os tornos podiam ser operados por uma
pessoa apenas, como também fez com que a mão de obra se tornasse menos
especializada. A medida que a manufatura tornava-se mais mecânica e menos
humana as caras habilidades dos artesões eram substituídas por mão de obra
barata.
Isso deu condições para que Whitworth em
1864 mantivesse uma fábrica com 700 funcionários e 600 máquinas ferramenta.
Moudslay e Whitworth ainda foram responsáveis por várias outras mudanças nos
tornos da época, como o suporte para ferramenta e o avanço transversal.
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